sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Para acabar o dia...

La subi em recurso, estou a uma prova oral de ganhar a guerra. A ver vamos se me safo.

Música de embalar:






Buona sera

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Frágil

É como se sente hoje o Marreco, curvado perante a corcunda que lhe afecta a tola.

Esta brincadeira de ficar assim de repente é muito fofa mas dá-me a volta à marmita. Mas a verdade é q que passou de assaz frequente a algo esporádico. Já não são tantas as vezes em que pura e simplesmente fico frágil, meio nervoso (às vezes), sem saber bem a quantas ando.

Sei que o que tenho não é aquilo que quero (se bem que quero algumas coisas que tenho), e que tenho que mexer o cu para ir onde quer que seja que quero ir (esta aliteração do som "que" foi do camandro!), por isso é melhor por-me a caminho.

Eh eh eh, até podia mudar o nome do Blog p'ra "Caminho do Corcunda". Era engraçado, e nem tinha que mudar muitas letras, para além da fonética era semelhante, mas não muito (isto dito com a seriedade do Ramaalho Eanes quando estava a esmiuçar os Gatos, que recomendo mortamente).

Reparei na letra desta música, e acho que se adequa:

The national - Slow Show




Se bem que não tenha, de momento, propriamente alguem a quem possa fazer um show lento e tonto.

Vou dormir, que amanhã factura-se.

Cheers

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Jodido da vida

Como se não bastasse já a confusão catastrófica que me passa pela marmita, eis que se verificam intromissões no meu trabalho!

P$%& que pariu esta gente toda. Isso, aliado ao facto de não saber bem para onde quero ir e onde me querem é uma bela marosca.

Estou de saída do cantinho à beira mar plantado, para ver se arejo as ideias.

Som à altura da mongada:



Um haja

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dia d'Hoje

Hoje estou mais ou menos assim:



Um bem haja

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Oito e cinquenta e cinco

É o novo nome do Corcunda.

E, por mais que queira escrever um qualquer comentário minimamente engraçado e literário sobre as razões que fizeram com que adoptasse esse "nome", apenas se me oferece dizer uma coisa:

QUE CAMBADA DE FILHOS DA PUTA QUE ELES SÃO!

Os senhores da Ordem bem que podiam ir inserir todos e quaisquer objectos pontiagudos e com arestas à pazada num sítio que eu cá sei.

Mas pronto, agora é ir à luta, pelejar tudo e todos pelos zero vírgula noventa e cinco que me faltam, e ver se os ditos senhores deixam de ser parvos e me deixam acabar esta merda, que já cansa...

Hoje não há música, porquanto possuo chateação e falta de imaginação, mas deixo uma pérola, a única mensagem do Senhor Jardim que subscrevo:



Um mais ou menos bem haja

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Só p'ra não não dizer nada.

Muito boas tardes.

Para variar um pouco, não tenho andado por aqui. Parece-me que venho cada cada vez mais esporadicamente, e palpita-me que tal facto é um reflexo da desnecessidade desta terapia a solo.

Não é já esteja bom da cabeça! Nada disso... Mas tenho aprendido a lidar com muita coisa, inclusive com o Corcunda, e com as parvoíces do bicho.


Talvez escreva mais, mais logo, agora vou facturar p'ró país avançar.

Deixo uma música piegas, mas bem bunita, de há uns anos atrás:

Red House Painters - Mistress (Piano Version)



Inté

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ele há coisas...

Boas noites

Há já algum tempo que por aqui não passo. Tem-se andado a mil...

Sonzito p'ra quem tem paciência para ler, da altura em que trabalhei com o Sérgio no teatro:



O exame foi aquilo a que chamo, p'ra ser simpático, um baldinho de merda. Estudar que nem um cão para ser comido por gente idiota sem mais nada para fazer do que chatear, através de perguntas mais hieroglificas do que o discurso de uma mulher em altas é do cara de alho.

Mas prontos, já foi...

No in between, uma notícia algo intrigante, a respeito do casamento súbito de uma senhora que já foi dona e senhora do meu afecto. Não bateu como achei que faria, mas recebê-la dois dias antes do dito exame de cocó foi algo com que foi difícil lidar.

Mas prontos, também já foi.

Entretanto estudou-se por terras de Espanha, foi-se a Sines ver o mundo da música, trabalhou-se, antes disso, uma semana, e agora goza-se (só mesmo a gozar...) uma semana de férias em Lisboa, em virtude de uma, também ela súbita, avaria no Chicomobiletto (apoio da bomba da direcção assistida ou raio que o parta), agora já resolvida, depois de 100 km na Vespa nos arredores de Lisboa (meteu um quarto de dia de praia fenomenal em Carcavelos, onde estava pouca gente, não havia vento, a água só estava tépida no sítio do mijo dos putos e a companhia, essa sim, nada do outro mundo).

Nunca me interessei por politiquices, mas tenho falado sobre elas, com agradável e sábia interlocutoura, e este bocadinho, piquena amostra delas, chamou-me a atenção:



Estou cada dia mais parvo... e não é mau de todo.

Boa noite

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Grande caliqueira

Que já possuo grande enfadanço do estudo...

Daqui a 4 dias estarei a fazer 6 horas de exame p'ra ser aldrabófono encartado, e a vontade de estudar é pouco mais que nenhuma.

Ontem, na página do jornal "A Bola", pasme-se, dei com um notícia que tinha um link:

http://luciana-abreu.org/diario-oficial/luciana-e-djalo-assumem-namoro

(fazer copy/paste, porquanto não possuo engenho e arte para linkar a cena)

Recomendo vivamente uma leitura dos comentários...

A acompanhar o marranço tem estado esta senhora:



Agora volto à guerra.

Xauzito

domingo, 5 de julho de 2009

Vacances professionelles

O Corcunda está oficialmente de vacances.

Para marrar para o fatídico exame, é certo, mas sempre férias, longe da Babel dos engravatados e dos gajos que estão sempre com problemas até vir o homem da fava rica!

E isso faz toda a diferença.

Muitas peripécias têm aparecido, e têm desaparecido, eu vou ficando por cá, mais atento ao que se passa a volta. Mas tem sido bem giro! De repente sorrir sem razão alguma é algo que havia conseguido fazer até determinada altura, depois tendo, sem razão aparente também, como que perdido a capacidade para tal. E ter capacidade para o fazer, assim de repente, é algo que me apraz bastante.

O Wim Wenders é um gajo com alguma piada, tem filmes mutio bons e outros meio merdosos, mas se há coisa que o senhor sabe fazer é escolher bandas sonoras. A do "The end of violence" era uma das minhas predilectas, quando andava armado em conoisseur de música, há uns anos, e a do "Million Dollar Hotel" é boa, também.

O nosso primeiro momento musical de hoje é retirado dessa mesma OST (Original Sound-Track, para os mais leigos...), na medida em que há pouco, quando saía da livraria dos calhamaços jurídicos sita em espaço comercial localizado no Saldanha, liguei a pianola da viatura e lá estava a tocar esta cançoneta, que me agrada de forma considerável.

Milla Jovovich - Satellite of Love




O facto da menina que canta a música ter unjolhos do caraças ajuda a gostar da música...

Para os mais puristas, o original:

Lou Reed - Satellite of love




Vou ver se me mentalizo que tenho que estudar...

Xauzeco

domingo, 28 de junho de 2009

Música de Junho chuvoso

Tenho andado a ouvir isto:

The National - Gospel



Seguem as palavras ditas pelo senhor:

I got two armfuls of magazines for you
I’ll bring em over
so hang your holiday rainbow lights in the garden
hang your holiday rainbow lights in the garden and I’ll
I’ll bring a nice icy drink to you

Let me come over I can waist your time I’m bored
invite me to the war every night of the summer
and we’ll play G.I. blood, G.I. blood
we’ll stand by the pool
we’ll through out our golden arms

Darlin can you tie my string
killers are callin on me
my angel face is fallin
feathers are fallin on my feet
darlin can you tie my string
killers are callin on me

Stay near your, stay near your television
set it up outside
and hang your holiday rainbow lights in the garden
hang your holiday rainbow lights in the garden and I’ll
I’ll bring a nice icy drink to you

Let me come over I can waist your time I’m bored
invite me to the war every night of the summer
and we’ll play G.I. blood, G.I. blood
we’ll stand by the pool
we’ll through out our golden arms

Darlin can you tie my string
killers are callin on me
my angel face is fallin
feathers are fallin on my feet
my angel face is fallin
feathers are fallin on my feet
darlin can you tie my string
killers are callin on me
darlin can you tie my string
killers are callin on me

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vicissitudes da comunicação

Ontem tive uma conversa com uma catraia que tem uns grandes jolhos azuis.

Começou em tom leve e acabou comigo pesado.

Cada vez mais ponho em causa se devo ou não dizer o que me vai na ialma. Não que não queira, porque quero, mas pelos efeitos práticos da dita dicência. É que, a brincar a brincar, creio que se não dissesse metade das coisas que digo tudo seria bem mais simples. Até porque raramente tenho certezas do que quer que seja, muito menos de pensamentos que me percorrem a marmita de quando em vez, e que teimo em verbalizar.

Ainda assim a converseta serviu para perceber umas quantas coisas, respeitantes à minha pessoa e à minha maneira de ser, e respeitantes à maneira como os outros são e sentem.

Ainda não percebi metade do que devia, mas hei-de lá chegar.

Deitei-me, já tarde e com a cabeça a andar à roda, a ouvir isto:



Hoje foi janta não planeada no chinês com uma moça, cuja companhia muito me apraz, apesar de ser um conhé conflituosa (a relação, que a moça é um docinho de pessoa...).

Maintenant je m'em vais, que je dois rester.

Au revoir

terça-feira, 23 de junho de 2009

Destes não me farto

As dez maiores tripes dos Simpson (este home tem cá uma imaginação):

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Farto

Banda sonora:



Estou farto.

De chegar tarde ao traballho;

De sair tarde do trabalho;

De beber copos com fartura e não me embebedar;

De mal-entendidos;

De gente estúpida;

De ser estúpido;

De me esforçar para que as coisas corram bem;

De ter me esforçar para que as coisas corram bem, quando devia ser simples;

De estar preocupado;

De ter gente a fazer reparos à minha barba;

De perder pessoas;

De perder amantes;

De perder amigos;

De perder coisas;

De ter saudades;

De não ter dinheiro à pazada;

De ter medo;

De não ter medo e atirar-me de cabeça, embatendo com os cornos na parede;

De pensar nos "ses";

De andar a correr atrás do prejuízo;

De estar cansado;

De me deitar tarde;

De ser baixote;

De ser fraquinho;

De ser sensível;

De me entusiasmar;

De inventar;

De ter "muitas capacidades" e não as usar;

De ficar triste por coisas parvas;

De não perceber o que se passa à minha volta;

De achar que percebo tudo;

De ser engraçado;

De não ser o que esperam que seja;

De não saber o que quero ser quando for grande;

De nunca mais ser grande;

De não me fazer entender;

De ter que mudar;

De não mudar;

De não parar;

De estar parado;

De não saber; e

Deste devaneio.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fora

Tenho andado fora destas lides.

A verdade é que entre o trabalho, o fim da escravatura e alguma (pouca) vida social não tenho feito grande coisa.

Ando menos pervo, mas agora que vou trabalhar para um corredor isto vai dar bronca.

Tenho andado a ouvir isto, que me anima:

Arcade Fire - rebellion (lies)



Vou dormir que amanhã vai ser jodido...

Hajam

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Intermission

Neste interlúdio das minhas divagações idióticas deixo uma música das nostálgicas:

Counting Crows - Round here



Agora parece-me que vou deixar o bureau, que isto não é vida p'ra ninguém.

Inté

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Reciprocidades

O dar e o receber têm muito que se lhes diga.

Algures no meio da confusão generalizada que tem sido a sua vida nos últimos tempos, o Corcunda pára, escuta e olha. Neste momento de acalmia começa a divagar sobre se deve dar na medida em que recebe. Se deve esperar algo em troca daquilo que dá.

Verdade seja dita, nunca estive à espera de receber porque dei. Ou melhor, nunca fiz disso uma condição sine qua non para fazer o que quer que fiz. Acho que só dar quando se recebe é estúpido. É calculista. E é meio caminho andado para não se bater com os cornos na parede...

Por um lado, faz todo o sentido que assim seja, que se dê a quem merece, ou faz por merecer. Só assim mantemos algum equilíbrio.

Por outro, agir assim acaba por tirar o sal da vida, aquele bocado de imprevisibilidade que dá pica.

intermission

terça-feira, 19 de maio de 2009

Retornado

Após um longo período de ausência, eis que o Marreco volta ao seu canto.

Hoje, após boas imperiais com agradável companhia, eis que o inesperado acontece, o pneu da minha lambreta dá de si. Assim, sem mais nem menos, foi-se.

Áparte a chatice que é, normalmente, o acto de mudar o dito cujo, eis que eu, o "Mister-know-it-all", chego à conclusão que não possuo os conhecimentos necessários para proceder ao intercâmbio do sacana do pneu.

Ainda enjeitei partir aquela caliqueira toda, mas uma ajuda telefónica suportada por uma eficiente busca cibernética, por parte de Miguelito-companheiro-de-minis-e-parvoíces, acabou por me mostrar o caminho.

Não pude foi levar a moça a casa, na medida em que o novo pneumático teve que ser por mim um pouco esvaziado, a caminho da sua entrada no compartimento da roda, mas creio que ela não se importou muito, até porque não havia coisa diferente a fazer.

Os últimos tempos foram algo cheios, com revelações surpreendentes veiculadas por pessoas que me tocam, com casório de Amigo do peito, ladeado por fim de semana com passagem pela bela localidade que é a Póvoa do Varzim, com uma visita ao meu cantinho de terra em terras alentejanas, em que gente boa me fez surpesa igualmente boa, com passagem por terra de nuestros hermanos, também de uma agradabilidade que muito me apraz, com mais um ano nos costados, com malta a tentar foder-me a vida no trabalho, com decisões importantes para tomar.

O mais engraçado é que tanta coisa me faz andar mais focado. Não tenho tido os meus episódios de parvoíce extrema, em que penso demais e racionalizo até ao tutano. Não sei se é bom ou mau, mas é.

Nesta azáfama toda, volta e meia dou por mim a sorrir feito parvo, sem razões particulares para tal, só porque a vida é engraçada.

Dentro em breve vou ter que decidir o meu futuro, e não tenho grandes inclinações. Até porque já me passou, mais do que uma vez, pela cabeça a ideia de deixar esta caliqueira toda p'ra trás, e partir sem grande destino (pelo menos determinado).

Pode ser que não passe de uma ideia estúpida, mas às vezes acho que me esgotei aqui, que devo sair só para não estar aqui, até porque a vida como sempre a conheci está em vias de extinção.

Sonzinho de quem quer voltar p'rá escola:

Belle and Sebastian - we rule the school



Boa noite

sexta-feira, 1 de maio de 2009

De partida

O Marreco está no ir.

A caminho do casório do amigo, que terá lugar lá pró Norte, onde as mulheres possuem bigode e a malta fala de forma estranha.

Como o tempo urge, deixo uma musiquita que fala sobre o amor, se bem que tenho as minhas dúvidas em relação à veracidade do teor da letra da mesma.

Radiohead - True Love Waits



(estes espanhóis são do camandro...)

Um bem haja

terça-feira, 21 de abril de 2009

Bebericante bipolar

Eh eh eh...

E não é que o Corcunda virou de estilo?

Agora já passou a irritação, e está-se bem melhor. Esta cegada de ser um bipolar em termos de gestão de sentimentos/sensações é do camandro. Basta um toque certo no botão e zás-trás-pás, eis que o Bicho se transfigura.

Suponho que se algum dia conseguir perceber estas merdas venha a ser feliz com isso, até porque sentir é bom, desde que a malta não se deixe dominar por isso. Estar sempre alerta, em termos sensoriais, é fixe, é genuino. Mas se começo a marmitar demasiado com isso temos o burro nas couves, porquanto possuo inventação de problemáticas cuja fundamentação não as legitima, e só chateiam e me afastam. De mim o doj'outros.

Agora vou aproveitar, uns copos com El Alentejano e umas lições de vida piquenas fazem-me sentir nas minhas sete quintas (se bem só seja proprietário de um cantinho de terra no Alentejo profundo).

Elliot Smith - Between the bars



(possuia uma aflição mictória, que prontamente resolvi com ida académica no banheiro - ufa!)

Parece-me que vou dormir bem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Labutante

O Corcunda está fodido com a vida.

Então não é que ainda está no seu local de trabalho?!

Bem sei que p'ra brincar aos crescidos é preciso trabalhar, mas tudo o que é demais faz mal.

O mais engraçado é que até fiz montes de merdas, mas nada que me ocupasse a cabeça, como certa e determinada pessoa a espaços faz.

E sem nada que me faça pensar, fico absurdamente irritado, com vontade de partir tudo o que me aparece à frente à cabeçada!

Bem sei que sou queixinhas, mas antes vomitar estes sentimentos idiotas num qualquer espaço que nem existe do que apoquentar quem quer que seja com parvoíces minhas.

A banda sonora seria mais ou menos isto:



Foda-se que vou p'ra casa

Retornado

Acaba de chegar a casa o Corcunda.

O passeio foi profícuo, e, para ser sincero, não queria estar de volta, pelo menos já, tal foi o impacto do mesmo sobre a minha pessoa.

Amanha talvez escreva sobre isso.

Depois de 4 horas de caminho, sinto-me assim:

Belle and Sebastian - Stay Loose



Buona notte

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Rapidinha

Estou de saída, e com esta música na cabeça.

Ele há coisas do caraças, p'ró que me havia de dar...



Inté

De partida

O Corcunda vai à Espanha.

De partida está para um fim de semanita prolongado em terras de nustros hermanos, mais precisamente na cidade das rãs.

Possui um rendez vous marcado com compincha projecto-de-médica.

A ver se descanso, que ando meio agastado (é capz de ser mesmo gasto) com esta cegada de andar a brincar aos adultos.

Não me agulharei esta semana, facto que me deixa consideravelmente triste. O bem que me fazem ficará em suspenso.

Deixo uma musiquita, cantada por uma senhora que foi , e ainda é, um outro ódio de estimação. Nunca liguei muito, mas esta música até é gira...

Hole - doll parts



Boa viagem p'ra mim

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O fim de um mito

Hoje o Corcunda tem uma confissão a fazer.

Sempre fui um fundamentaliste do camandro, e, por força de a Piquena Gnomo ser vicida numa banda, e da referida senhora muito me tocar, à data, embirrei que não gostava da referida banda.

Cheguei à conclusão que não posso ser cabeçudo, e descobri uma música (algumas, pronto!) da citada banda que muito me satisfez.

Sinto quem me faz sentir bem longe, cada vez mais, e isso incomoda-me, mas como possuo necessidade de aprendre a etre seul, terei que viver com isso, e mil trovões me caiam em cima da cabeça se vou ensinar outra vez o futuro a ser como quero. Ainda assim custa, e não é pouco.

Como previsto, segue a musiqueta:

Portishead - The rip



Adieu

(a pedido, alterei o título original, porquanto o mesmo era susceptível de ferir a sensibilidade de alguém)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

No pasa nada

Mais uma semanita, mais uma sigunda-feira a pegar no batente.

Acordei às 9:50, quando devia entrar no planeta dos engravatados lá prás 9 e meia. Nada do outro mundo. Deitei-me tarde p'ra xuxu, após uma sessão algo duradoura de navegação cibernética. Mas ontem até acho que valeu a pena, para contrastar com os dias em que deito tardíssimo sem grande propósito.

Andei a pensar, de cabeça cheia mesmo, mas ao contrário da bipolaridade que é, normalmente, para mim o acto de pensar, em que percorro caminhos sem fim e nunca chego a lado algum, até me senti em algum lado quando parei.

Agora acabei de chegar, depois de um jogo da bola merdoso, em que empatámos com uns gajos que são uns matrecos, após um merdoso dia de trabalho, em que fiz um porradão de coisas que não interessam ao comum dos mortais, estou por casa. E longe do toque feminino que permito.

Deixo um sonzito, para animar a ialma (e para tentar mudar o meu abjecto desinteresse pela coltura):

Rokia Traoré - Dounia



Godspeed

Pascoeta

Há já algum tempo que os feriados religiosos perederam o misticismo para o Corcunda.

Ainda assim esta Páscoa acabou por ser agradável, passada com o mano e com Sra. Arlete, em família, pequena mas boa, sempre disposta a fazer de mim um homenzinho, e com alguma calma.

Comuniquei, a espaços, com quem me faz sentir bem, mas o propósito actual é de me safar solito, sem ninguém a amparar as quedas, e de alguma forma hei-de fazê-lo.

Passando a parte picuinhas, deixo um sonzito que tenho andado a ouvir:



Buona sera

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Silêncio

Sempre tive uma relação algo conturbada com o dito cujo.

Alturas houve em que ficar calado parecia uma ingrata tarefa. Olhando para trás, havia tantas coisas que não precisavam de ser ditas e que o foram. Tal como haverá outras tantas que nunca se dirão e tinham que o ser.

O silêncio é, cuido eu, um bicho que faz falta, quase um dos aminoácidos essenciais, e sem ele não conseguimos ouvir o que se passa lá fora. Isso é jodido.

Também é verdade que não sou grande ouvinte, mas lá terei que aprender a ser. Se o barulho é muito não percebemos nada do que se passa, deixamos o que importa e o que não importa numa grande salganhada. Foda-se que hoje estou particularmente parvo!

Vou-me calar, para ouvir o que se passa lá fora...

Silent Poets (o video é de ignorar, porquanto aleija ojolhos)



Cheers

sábado, 4 de abril de 2009

Hoje tive uma...

Epifania.

Foi mesmo catita. Após porradão de tempo a marmitar em casa, resolvi sair. Falei com ela, depois fui ter com o amigo que não me conhece bem, e algures no meio disto percebi o sentido de algumas das merdas que me lixam a mioleira.

Sabe bem. E acho que tomei umas decisões. Que acho que vou cumprir. Para variar um bocado, que eu sou aquilo a que se podia chamar um político do sentimento: prometo, prometo e depois não cumpro.

Acho que vou tentar escrever as cenas que percebi, que a esta hora a mente já não apreende tanto e possuo medo de me olvidar dos meus caditos de auto-conhecimento.

Hoje não deixo música. Está um dia do caraças, o amanhecer perto do Tejo foi fenomenal e agora possuo uma reserva no Vale dos Lençóis Inn, que pretendo utilizar.

Buongiorno

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Footsteps (ou pegadinhas de dinossauro sentimentalóide)

Não sei bem porquê, mas lembrei dessa música. Acompanhou parte da minha juventude, e é algo triste, mas bem bunita.

Footsteps - Pearl Jam



Para embelezar um pouco a coisa, veja-se o que os nossos amigos de Terras de Vera Cruz fazem com o seu tempo livre:

"Pegadas

Nem mesmo pense em me procurar, eu não estarei em casa
Nem mesmo pense em vir aqui, não pense em mim
Eu fiz, o que eu tive que fazer, se havia uma razão, era você...

Aah... nem mesmo pense em vir entrando
Vozes em mim cabeça... ooh, vozes
Eu tenho arranhões, pelo meu braço todo
Um pra cada dia, desde que eu me isolei
Eu fiz... o que eu tive que fazer... se havia uma razão, era você...

Pegadas no corredor, era você, você... ooh ooh ooh...
Fotos na minha cômoda, era você, era você...

Ei... Eu fiz, o que eu tive que fazer... e se havia uma razão
Oh, não havia nenhuma razão, não
E se há algo que você gostaria de fazer
Só me deixe continuar, a culpar você
Pegadas no corredor, era você, você... ooh ooh ooh...
Fotos na minha cômoda, era você, você..."

(Tradução de um zuca bem paciente, disponível na intermet)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sonhos de menino (não é a do Tony...)

Sempre ache que conseguiria ser exactamente aquilo que quisesse.

Mentira, não foi sempre. Desde que me comecei a conhecer que pensei que não haveria grandes limites capazes de me segurar.

Passei pela fase de querer mudar o mundo. Mais, de acreditar que o podia fazer.

Acreditava, estúpido, que estar apaixonado por alguém era a melhor coisa do mundo, e que isso podia completar-me.

E nessa altura era um tipo bem crente. Acreditava na cena de fazer o bem e tal, e que devia ser a melhor pessoa que pudesse.

Com o passar do tempo vim a perceber que as coisas não funcionavam bem assim.

Os limites existem, ou assim deveria pensar, e são, em grande parte, impostos por nós, pela nossa inércia.

Fazer o bem é bonito e tal, mas não nos faz necessáriamente melhores.

Gostar de quem quer que seja não chega, é preciso trabalhar para que as coisas corram bem com a de quem gostamos.

Acreditar é giro e fofo, mas quanto mais acreditamos mais fodidos ficamos quando as coisas não correm como queremos.

Já não quero ser a melhor pessoa, só um tipo feliz.

Elis Regina -Romaria



Cheers

terça-feira, 31 de março de 2009

Same old...

O Corcunda está por casa.

Com o amigo companheiro de habitação dos últimos meses de partida parece começar a dar um bocado mais de valor às coisas. Não obstante a sua companhia tenho passado muito tempo sozinho. Talvez um bocado demais, mas isso não me cabe a mim julgar.

É engraçada a maneira como as coisas nos afectam. O passar tempo sozinho é bom, pois permite-me ver as coisas com maior clareza. Mas às vezes (sempre?!) clareza não é o que se quer: aquilo que queremos mesmo é estar naquele estado estúpido de névoa e agitação profundas, em que há sempre alguma coisa capaz de nos fazer respirar mais depressa, ou de nos fazer ficar com o ventrículo esquerdo aos pulos, ou pura e simplesmente de nos fazer não ter os pés assentes no chão.

A verdade é que fodido fodido é um gajo saber o que quer, e o resto são cacauetes.

Se, ao menos, um gajo souber exactamente o que quer é mais fácil consegui-lo, ou, pelo menos, tentar chegar lá. E parece-me que essa é uma peça que me falta.

Se esta caliqueira fosse um puzzle um gajo sabia como acabava e, eventualmente, saberia a peça a procurar (tentem fazer o puzzle d'O beijo, de Klimt, e acabar aquela vastíssima e igualérrima parte castanha à volta dos beijoqueiros e saberão do que falo). Não o sabendo, é ir pondo as peças que tenho, encaixando o encaixável e ir, aos poucos, seguindo o curso das coisas.

O que me custa é ceder à tentação de fazer o puzzle com a ajuda de uma tesoura amiga, cortando as partes inencaixáveis, tornando-as piquenos quadradinhos todos iguais.

O amigo do olhão azul também se vai, mas esse, apesar de muito gostar de estar com ele, se calhar já não lhe sinto tanto a falta, porquanto esteve longe um par de anos e habituei-me a que não estivesse por cá.

Eu por cá fico, até me ir embora...

Bonsoir

terça-feira, 24 de março de 2009

Estória (com banda sonora e tudo, a minha primeira sonorização!)

"Era uma vez um puto.

Reguila, com a mania que era Chico-esperto, mas sempre bem disposto e bem-intencionado.

A sua pacata e célere existência levava-o em tom de brincadeira. À medida que foi crescendo, foi aprendendo a conviver com os outros, de forma mais ou menos esperta, e foi sendo aquilo que achava que devia ser, sem pejo em ser o melhor que podia.

Havia um problema: à noite, quando era para dormir, não lograva pregar olho. Os mais variados e aparvalhados pensamentos assolavam-lhe a mioleira, e quanto mais queria não cismar n'eles mais pensava. A verdade é que ele pensava nas coisas que tinha perdido, essencialmente jogos de Gameboy e cd's outros objectos que tais perdidos sem serem achados. E assim passava aquilo que lhe pareciam horas a lutar contra fantasmoas e o escuro, com uma imagem frequente do Nosferatu (daquele meco que foi um dos primeiros realizadores da História do Cinema cujo nome perdeu pelo caminho...) a entrar pela janela que o assustava.

Cresceu. À noite continua a ter dificuldade em dormir, mas agora ciente do que aquilo que achava que tinha perdido é uma imagem do que pode perder, e de que o medo que tinha é o medo de si."

J. E. (excertos)

E segue banda sonora:



Buona Sera

sábado, 14 de março de 2009

fico jodido

Quando as coisas me saem ao contrário.

Talvez devesse pensar menos e fazer mais...

Não sei quem escreveu, mas gostei e acho que é pertinente:

Il faudra que tu apprennes
à perdre, à encaisser.
Tout ce que le sort ne t'a pas donné
tu le prendras toi-même.
Oh, rien ne sera jamais facile.
Il y aura des moments maudits.
Oui, mais chaque victoire ne sera que la tienne
et toi seule en sauras le prix.


VIS TON RÊVE, NE RÊVE PAS TA VIE


Boa noite

sexta-feira, 13 de março de 2009

Week ends

Está a chegar ao fim mais uma semana.

Mais do mesmo: trabalho, amigos, pessoas, sensações e por aí a fora...

Hoje não estou particularmente efusivo, ainda assim até me sinto bem, com vontade de fazer qualquer coisa, por oposição aos dias em que não quero fazer nada, nem quero querer fazer nada.

Um amigo enviou-me hoje um link para uma música que é das minhas preferidas, porquanto me dá uma pica do catano, fazndo com que, imagine-se!?, me apeteça dançar.

Como sou, em traços gerais, uma pessoa generosa, partilho-a com vozmecezes.

Sneaker Pimps - Loretta Young Silks



Um bem haja

terça-feira, 10 de março de 2009

Ah pois é!

Não tendo passado muito tempo de posse do computador, tal facto tem-se reflectido num ausência de posts neste Cantinho.

Mais a mais, tenho tido ecos de que sou possuidor de coitadinhez vertida em minha escrita.

Apesar de concordar com uma eventual análise nesse sentido, se bem que algo incipiente, venho por este meio exercer o direito do contraditório, princípio basilar de qualquer estado de direito, e dizer que não sou coitado!

Há dias melhores e outros piores, e a maneira como entendo as coisas por que passo é minha, e não poderia deixar de o ser, senão não escrevia por mim, antes pelos outros, e para isso basta o lufa-lufa do dia a dia, em que passamos mais tempo a tentar evitar eventuais conflitos do que a dizer o que nos vai na marmita.

Posto isto, se dias há em que reflicto um estado de espírito mais azul, é porque me sinto assim, se noutros me exprimo de forma mais despreocupada e alegre, é porque para tal me dá.

A quantidade ENOOOOORME de parvoíces que me passam pela cabeça diz bem do que sou como petit enfant, e a maneira como as exprimo reflecte a minha virtual pouca capacidade de falar com quem quer que seja sobre elas (verdade seja dita, indivíduos há com quem comunico amiúde, e de forma fehaciente), razão pela qual tendo a opinar sobre as merdas que me chateiam numa qualquer comunidade virtual, sem alvitrar obter por tal expressão qualquer tipo de comiseração, ou sequer tentar exprimir quaisquer resquícios de auto-comiseração.

É verdade que a maneira como digo as coisas é algo peculiar, mas digo-as porque as quero dizer, como as quero dizer, não visando lograr obter qualquer resultado prático pela publicitação das mesmas.

De qualquer forma, palputa-me que estou bem com a vida, com vontade de fazer algo por ela, e sorridente como a forma como me tem tratado nos últimos tempos.

Agora parece-me que me vou pirar, que a gravata aperta (agora já nem por isso, uma vez que está laça, à la ciganito com nível) e possuo vontade de sair da frente deste miserável computador pessoal (!?) onde passo grande parte do meu tempo acordado.

Jokaxx fofaxxx

sexta-feira, 6 de março de 2009

Parvoíces

Chega a casa o Marreco.

Dia meio fodido, com os engravatados a puxar por ele, noite longa, nos copos com um amigo.

Está-me cá a querer parecer que ando outra vez a pensar, e isso é, tendencialmente, mau.

Pus-me a pensar numa coisa sobre a qual me tinha debruçado há bastante tempo atrás:

Será que é melhor nunca subir para nunca cair ou será preferível subir quanto se puder e aceitar que a queda é consequência natural da subida?

Quando era mais puto queria acreditar na primeira e acabava por fazer a segunda, mas sem conseguir aceitar o reverso da medalha, sem conseguir "acreditar".

Aguentava, mas não aceitava.

Hoje, mais velho, palputa-me que tendo a fazer a mesma coisa. Mais descrente mas igualmente parvo, com uma disponibilidade para sentir (a meu ver) fora do normal, mas cada vez a perceber menos o que realmente sinto, vou, volta e meia, subindo para depois cair.

A este respeito deixo uma canção lamechas mas bonita.

Ben Harper - Forever



Apesar de pensar demais, quase feito um crimepensante , tenho os meus momentos, mas cada vez mais me convenço que quando procuramos algo tardamos em encontrar, quando deixamos de nos preocupar encontramos algo que se calhar já não queremos.

O ser humano é um bicho verdadeiramente estúpido.

Boa noite

quinta-feira, 5 de março de 2009

Take me out tonight

Hoje sinto-me assim:

The Smiths - There's a light that never goes out



O mais estúpido é que queria mesmo que me tirassem daqui pra fora, malgrado o tempo o não permitisse, precisava de sair...

A luz não se apaga mesmo.

Um grande bem haja

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Bizarrias (ou a pardacenta chegada a casa...)

Depois de um dia de engravatados algo longo, eis que o bicho chega à Catedral.

Esta caliqueira de andar armado em crescido anda a deixar-me algo cansado, mas acho que algum dia tinha que ser e mais vale tarde que nunca, como diz o outro...

Depois de um hamburger previsivelmente ofertado por Dona Nanda, ex vi Miguelito Companheiro de Mines, tive um tempito e uma cabecita para escrever, e desperdicei-o a narrar descritivamente a ordinária e quotidiana chegada a casa (!?), tipo Eça suburbano.

Agora: Saugadijinho Estópe!!! (reminiscências de operas de sabão de origem Sul-Americana onde o Carnaval é a vida visionamentalizadas durante a minha infância)

Já possuo cansaço em demasia e cabeça esfumaçada em falta, por isso deixo algo de muito estranho, uma cançoneta de uma petiza, também ela sul-americana, que parece possuir um jeito e popularidade espantarentes.

Wendy Sulca - Mi vida no vale nada




Um grande bem haja

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Mais do mesmo

Sei que parece um "conhé" repetitivo, mas este Joseph Arthur é do camandro. Após pernoitar um par de meses no meu fiel leitor de música portátil, dei de caras com o album de 2006 do Senhor, intitulado Nuclear Daydream. E não é que é do caraças?!

Ouve-se do início ou fim sem torcer o nariz, tal é a qualidade do bicho.

Segue a música que mais tenho ouvisto.

Joseph Arthur - Enough to get away




É bem alegre, a musiqueta, e faz-me ficar bem disposto.

Amanhã pegar no batente, o que após o embate futebolístico de hoje que redundou num empate se afigura tarefa algo fatigante.

Palpita-me que levarei a Vespa pó trabalho, apesar do frio o desaconselhar...

Um bem haja

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Olha aí o Zé Artur...

Nuclear Daydream - Joseph Arthur



Bem catita, apesar de algo rude.

Back in black

Após quase uma arroba de dias ausente, eis que o bicho dá à costa.

O trabalho de Corcunda anda a apertar, e a cabeça do anormalzito também. Mas não há-de ser nada, palputa-me que conseguirei encontrar uma ou mais maneiras de controlar isto.

A Sabedoria tem estado por perto, e que bem que sabe! Mas volta e meia não a compreendo, ou acho que é demasido dura com a minha pessoa. Todavia bem intencionada, mas há merdas que um gajo não gosta de ouvir. Julgo que tenho que aprender a ouvir, as coisas boas e as más, e não pensar tanto nelas, apenas encontrar algum eco do que sou para os outros, nada mais.

Sou mimado. Facto,

Mas facto é que o mimo é auto-dado.

E não posso ser conchinhas, que isso na é coisa d'homem. Para além do facto que é estúpido, e eu, mais do que ninguém, abomino a estupidez (ou assim o julgo...).

Agora vou rester un peu, que possuo cansaço em barda.

Um bem haja.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Som de chuva

Tenho estado ausente. Ocupado. Distraído. A França é do caraças, talvez me mude pra lá. Assim que cheguei fui até à bela localidade da Amareleja, onde uma lareira, tinto e uma boa companhia me proporcionaram um belo fim de férias.

Fica um som bom para ouvir quando a pluviosidade aperta.

dEUS - Hotel Lounge



Um grande bem haja

domingo, 25 de janeiro de 2009

De volta

A cidade da Notre Dame e algo de especial...

Pena nao poder ter comigo tudo o que quero. Mas se assim fosse tambem nao tinha piada nenhuma;

Amanha passeio, a fartazana.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Regresso

Amanhã o Corcunda regressa àquela que é conhecida como a sua cidade natal, Paris da França.

Entre baguettes e mulheres com farta pilosidade na sovaqueira, procurará algo para o futuro, sem olvidar os que cá ficam...

Um grande bem haja

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

El districto se va a dormir solito hoy

Esta música é catita, e dá pica!

Aquela batida mais p'ró fim é baita fixe!

The Postal Service - The district sleeps alone tonight




Xauzito

Boa malha

Hoje, à saída do seu trabalho corcundesco, eis que o bicho depara com esta música do Senhor Leonard Cohen, perdida no meio de uma discografia completa que habitava no fiel leitor de mp3. É das boas...

Gostava de saber quem é a senhora que o acompanha, pois é possuidora de uma voz deveras impressionante.

Queiram desculpar a lamechice do video, mas, acreditem ou não, era o melhorzito...


Leonard Cohen - The Letters




Buona sera

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vinho lilás

Quasimodo gosta muito de vinho, tinto então, uicabom!!!

Esta é a melhor música sobre vinhos que conheço, apesar de nunca ter experimentado vinho lilás...

Lilac Wine - Jeff Buckley

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ausente

El Corcundita tem padecido de alguma ausência, relativamente a muitas coisas, incluindo o seu Cantinho.

Tal facto dever-se-á a uma vivência mais preenchida nos últimos tempos, que se traduz numa correria diária, em que o pensamento tem sido menos frequente, bem como o tempo para o exteriorizar.

De qualquer maneira, hoje cá estou eu. E quero mencionar aqui que hoje/ontem (dia 19) uma das pessoas que melhor me conhece e de quem mais gosto (um pouco à semelhança do fatídico de 15, em termos de importância e "gostanço", todavia menos fatídico...), a Sra. Arlete, celebrou 83 anos.

Há cerca de 30000 dias nasceu essa Senhora, que é das melhores pessoas que conheço, e que é, também, das que melhor me conhece. Já passou por tudo e alguma coisa na vida, e o sorriso e sabedoria com que a enfrenta são algo que me inspira, que me faz relativizar tudo ao extremo, que me convence de que vale a pena andar cá, lutar, ser, para mim e para os outros.

Está velhinha, mas com uma lucidez fulminante, com uma sagacidade que em poucas pessoas presenceei. A ponderação, essa ainda não a adquiri, mas tenho a esperança de algum dia chegar lá.

É torta que nem um anzol, teimosa, mas é das minhas pessoas preferidas, e não quero que se vá embora nunca. É talvez a pessoa que melhor lidou (e sabe lidar) comigo, e o simples facto de imaginar que algum dia não estará cá é algo que assusta. Mas como já estou farto de andar atrás do que não tenho, vou agora viver o que tenho, como se fosse o último dia.

Neste processo que é a vida criou uma família, em que a filha pontifica, e sendo torta também, e teimosa, e impulsiva, acabou por criar, ela também, a sua família: dois moços, um mais comedido e sensato e um mais abrutalhado e emotivo, ambos absolutamente orgulhosos de virem de onde vêm, e das magníficas mulheres que estão na sua génese.

Agora vou chonar, que amanhã a gravata aperta às dez...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Efeméride

Hoje o Corcunda possui alguma melancolia.

Comemorar-se-ia hoje o aniversário de alguém que lhe era próximo, mais, que fazia parte dele.

Nunca soube lidar muito bem com a perda, e a perda dessa pessoa foi a mais violenta que alguma vez experimentei. De repente, tudo o que conhecia deixou de existir, e no lugar desse tudo instalou-se um sufocante vazio, que se bem que menos sufocante, continua vazio, inócuo, latente.

Já tentei lidar com esta coisa mais de mil vezes, e mil vezes cheguei à conclusão de que não há nada para lidar com. Tá feito, aconteceu, e nada do que possa fazer, dizer, pensar vai mudar o que quer que seja. Resta-me conformar-me com isso e tentar não me lembrar que aconteceu (parece contraditório, mas é mesmo assim).

Mariquices à parte, o que mais confusão me faz é estar a esquecer (eu sei que disse que era o que devia fazer, mas neste caso as recordações são tudo o que tenho, e a elas não renuncio): ainda me lembro da cara, do cheiro, de alguns traços da pessoa, mas a voz, essa, já me comecei a esquecer de como era, e receio bem que todas as outras memórias se venham a perder pelo caminho. E isso é algo com que não consigo (digo eu) lidar. Parece que estou a perdê-lo outra vez, e isso é do caralho, uma vez chegou!

Aqui vai uma música que me lembro de ouvir na sua companhia, sei que não é grande homenagem, mas o piqueno cérebro não dá para mais:

Europe - Final Countdown



Agora vou voltar ao trabalho senão estes cabrõezinhos fazem-me ficar aqui até às tantas outra vez.

Para não dizerem que é sempre o mesmo a amochar...



Um bem haja

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

À falta da música certa...

Andei a buscar pela net uma música que ia bem com o último post, chamada "Song for Pessoa", da autoria de uma banda inglesa chamada Drugstore. Como não a encontrei, segue uma música da mesma banda, acompanhada por Thom Yorke.

Drugstore & Thom Yorke - El President




I'm just a man...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pessoa

O Corcunda, apesar de "blogamente" ausente, está vivo e tem passado por umas situações engraçadas.

Longe do bulício a que acabou por se habituar, tem estado mais calmo, mas nem por isso menos activo.

Ontem, em conversa com interlocutor sagaz, trocou impressões sobre a natureza humana e as suas vicissitudes. Um dos epicentros do diálogo prendeu-se com o sentimento (será que é, efectivamente, um sentimento?!) de posse, suas razões e implicações.

Sempre tive alguma dificuldade em "perder" coisas, pessoas. O simples facto de achar que tinha perdido o que quer que fosse fazia-me ficar extremamente agastado, e fazia-me sentir mal. E muitas das vezes só por não ter é que queria. E isso é uma merda.

Se o sentir a falta de alguém/alguma coisa é bom ou mau, não sei, mas creio que o sentir a falta apenas daquilo que não se tem não é bom. Porque se fosse a malta não andava a partir a cabeça por águas passadas.

Acho, sinceramente, que há algo de romântico na posse, mas também sei que essa senhora é responsável por um infindável processo complicativo que ataca as relações interpessoais.

Até que ponto é que é bom sentir a falta?

Até que ponto é que é bonito doer comó cara de alho quando se imagina a pessoa de quem se gosta com outra pessoa?

Até que ponto é que uma pessoa pode/deve ir, no que diz respeito à manutenção dessa posse (e o que pode fazer para a conservar, sem se esticar)?

Até que ponto é que é legítimo querermos alguém só para nós?

Até que ponto é que podemos ser nós e deixar os outros serem eles próprios?

Todas estas questões são de interessante discussão, mas julgo não haver respostas "certas" para qualquer delas. Há pessoas que sentem mais, outras menos. Há pessoas que mostram mais, outras que se escondem. Há pessoas que gostam de viver de uma forma, outras de outra. O facto de as pessoas serem assim ou assado não dá o direito, a quem quer que seja, de as julgar pelo que são e pelo que fazem, pois se todos tivessem os mesmos sentimentos em relação às mesmas coisas isto era uma seca do catano.

Em todas estas divergências julgo que poderemos encontrar a génese da problemática da posse interpessoal. E é também por elas que a malta volta e meia dá com os cornos na parede.

Cá para mim, acho que sentir a falta apenas daquilo que não se tem não é sentir a falta, é querer (não é que querer seja mau, mas não é a mesma coisa). E farto disso estou eu.

Disse-me uma vez um amigo: "Feliz não quem tem o que quer, é quem quer o que tem.". Não posso dizer que concordo plenamente, até porque sou um eterno insatisfeito, mas percebo onde quer chegar: ao mesmo sítio que eu.

Por ora vou ver se consigo dormir, e amanhã (ou não...) retomarei as minhas breves e amadoras disertações sobre a natureza humana.

Boa noite

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Novas

Quando já passou a euforia da passagem de ano, eis que o Corcunda está caminho da plenitude das duas faculdades.

Os últimos dias têm sido pródigos em situações ricas, umas que causam um bem estar danado, outras que custam que nem cornos, mas pelas quais temos que passar.

Estas últimas são algo de extraordinário, porquanto as despedidas são sempre tristes e nostálgicas, mas costumam também ser o início de novas fases, ciclos, realidades, vivências.

Realmente é duro dizer adeus, pôr para trás das costas algo a que pertencemos durante um lapso bastante significativo de tempo, mas é necessário. Sempre tive alguma dificuldade em deixar ir. Parece que tenho pânico de que o que passou alguma vez desapareça, e isso faz-me sentir mal. A este respeito, segue um som bem apropriado:

Nitin Sawhney (voz de Tina Grace) - Letting go



Para terem uma noção do que é a senhora Tina em palco, mando URL para uma versão live desta música: http://www.youtube.com/watch?v=aJjVDswv2aY

Mas já percebi que tenho que deixar ir, e é isso que estou a fazer. Custa, mas é preciso, porque senão vou andar a fritar o resto da vida com tudo aquilo por que passei, eventualidade que inquinará uma vivência plena daquilo por que virei a passar.

Esta coisa de se andar ao sabor do vento é bem gostosa, se o fizer conseguindo não pensar demasiado, como é meu apanágio, melhor ainda.

Nos entretantos, tenho estado a experienciar novas situações (as tais primeiras), daquelas que se quisesse planear não conseguia, de tão improváveis que são, e que me têm feito sentir bem.

Vou ver se consigo manter esta determinação, pois diz o FF (personagem meio amaricada dos Morangos que se tornou [?!] sensação musical junto da criançada) que querer é poder.

E eu quero. Logo, posso.

Cheers

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ah, que me olvidava...

E ontem fiz uma das minhas/da arlete sopas de ervilhas, fui às compras e tive uma noite bem boa.

Um sonzinho para encher chouriço (o post), sem desprimor para a magnífica música e respectiva letra:

Fake plastic trees - Radiohead (acústico)



Cheers

Início de labuta

Após um interregno interrompido por uns míseros dias de labor, eis que o Corcunda regressa à labuta.

O dia passou-se, com intempéries informáticas a acompanhar as meteorológicas a intemperiar, bastante bem.

Estou a gostar disto, parece-me bem.

Jogo da bola a encerrar o horário nobre Marrequiano (empatámos com a Laranja Mecânica, num jogo em que jogámos mais), uma hamburguesa do Burger Ranch (5 euricos ou um menu à borla e mantenho esta merda aqui) e perna esticada no sofá a ver o Dexter.

Agora escrevinho um pouco, mas não por muito tempo.

Last but not the least, gostei de falar com ela.

Boa noite

domingo, 4 de janeiro de 2009

Change of tune

O ano civil mudou. Deslargámos 2008 e abraçámos 2009 como se isso fosse fazer com que seja melhor.

O Corcunda festejou em grande estilo a passagem do ano. Deslocou-se a uma terreola ribatejana sita em local próximo do Cartaxo e lá, na companhia de pessoas das mais variadas naturezas, acolheu de forma relativamente efusiva o novo espectacular período de 365 dias em que a sociedade civil entrou.

Bubeu mines, tinto e um rapazinho de 12 anos chamado Logan, enquanto o Pequeno Saúl (que é agora um jovem informático na casa dos vinte anos, residente em Torres Vedras, contrariando os boatos que alvitravam o seu desparecimento do mundo dos vivos) cantava algo do género "Esfrega o Pito com alho, com alho, com alho".

Acabou por voltar aos tempos de copos em jovem, com valente pluviosidade (de natureza natural e também humana), e valeu-lhe a presença de uma mulher bem engraçada que o fez ver que não é o simples facto de a malta se sentir mal que legitima os referidos sentimentos, há alguns que valem pena, outros que nem por isso, uns que têm razão de ser, outros que aparecem só porque sim. E isso foi bom.

Regressado à Catedral, está decidido a melhorar o ano. Não querendo que seja melhor só porque sim, pugna por um maior controlo do destino que o acompanha. So be it.

Pelo menos agora 'tou com vontade, e já não é nada mau.