segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Fast lane

Anda-se a mil. Muitas pessoas, muitos lugares, pouco tempo.

No último fim-de-semana o Marreco foi p'ra praia. E, no meio de loucura com fartura e pouco pensamento, deu por si contente, a sorrir, e sem grande motivos para se queixar.

Ele há coisas do arco da belha...



Cheers

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Talvez haja volta...

Talvez o Marreco volte a escrever, depende do estado de espírito, da vontade e da ausência de preguiça.

Amanhã experimenta-se.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Retirada

Retirar-me-ei das lides bloguescas, por tempo indeterminado, porquanto não vejo grande utilidade na coisa.

Que me desculpem os meus dois seguidores.

Adeus

domingo, 24 de janeiro de 2010

Frantic in Paris

Paris, 24 de Janeiro de 2010

Estou frenético. Que me desculpe o Mestre Cesário, mas a utilização desta expressão tem tanto de plágio como de sincera, e não há outras palavras que espelhem de forma tão inequívoca o meu estado anímico. Já os maços de cigarros não os fumei, apenas meio maço.

De quando em vez tenho tendência a assim ficar, atingindo, por vezes, um estado de saturação tal que (acho que) tenho mesmo que fazer alguma coisa a esse respeito.

Bem vistas as coisas, agasta-me, de sobremaneira, estar comigo. Aqueles momentos em que não há distração que me valha, que não tenho com quem sair de mim, são particularmente penosos para mim. O que me chateia ainda mais é o facto de ter a plena consciência de que a vida não me tem tratado mal.

De facto, tive alguns percalços ao longo da dita cuja, que me marcaram, como não poderiam deixar de o fazer, mas aos quais terei dado demasiada importância. Ou melhor: terei dado a importância errada.

De qualquer forma, ter a noção de que as coisas são bem melhores do que as pinto é, para mim, uma novidade, e, quiçá, um ponto de partida para deixar de me armar em maricas e pensar que sou um pequeno Lázaro, começando a deixar de potenciar as coisas que me afectam.

Que me afectem não é mau, aliás, já dizia o outro que "quem não sente não é filho de boa gente". Agora que me deixem de rastos é que não. É, sim, completamente inadmissível permitir que as vicissitudes da vida (melhor, a própria vida, que mais não é que a soma das suas peripécias e acontecimentos) sejam por mim encaradas como ineresolúveis situações de vida ou morte, que terei que resolver, doa a quem doer, nas quais terei que pensar cinquenta e três horas de enfiada, sob pena de ser completamente infeliz e miserável até ao fim dos meus dias (facto que se adivinha ainda longinquo).

Se pensar bem ( e não muito, como tenho o irritante hábito de fazer!) chego à conclusão que tenho bem mais motivos para me rir do que para chorar, circunstância que, inclusive, legitimaria esta minha forma de ser e de estar extremamente parva e sorridente.

A parte difícil é não me deixar levar pela minha faceta de "drama queen", e querer à força toda resolver problemas que das duas uma: ou não existem, ou são demasiada areia p'ra minha camionetazinha (entenda-se, sem resolução).

Podia passar a noite em claro a matutar sobre como não matutar, e pelo menos desta vez seria tempo bem entregue, mas parece-me um claro exagero e um pouco paradoxal, atento o fim que deveria atingir.

Mais informo que me estou rigorosamente a cagar para saber se alguém (mais?!) me compreende ou não, até porque compreender-me da maneira que tenho que ser compreendido é tarefa que apenas eu poderei desempenhar, essencilamente porque sou o único que vive (lato sensu) comigo, e sou a única pessoa de quem nunca me conseguirei livrar (ou separar, para dar um tom menos cáustico à coisa), pelo que sou o principal, ou mesmo o único, interessado na coisa.

Posto isto, e dado o avançado da hora, não farei qualquer tipo de promessa estúpida ou coisa que o valha, apenas vou dormir um bocado mais esclarecido, (e com a pouco modesta ilusão de que não preciso de nada nem de ninguém para me safar, porque me basto a mim próprio).

Passar bem.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nervosices

Tenho estado, amiúde, nervoso.

Se é do trabalho, que consegui, se é de me ter apaixonado perdidamente por uma mulher que vive longe comó raio e me dá cabo da marmita, depois de ter estado apaixonado por outra(s), se é de ter ganho a guerra contra os estudos, quando na verdade fui eu que a criei, se é de ter uma família disfuncional, de quem muito gosto, se é de ir p'ra França fazer o Erasmus fora de tempo e a prestações, se é de me ter espetado na Ponte 25 de Abril (ou de Salazar, para os mais saudosistas...), se é de ter medo de nunca chegar a ser quem sempre quis, se é de não saber o que quero da vida, não sei. Mas que por alguma coisa é, lá isso é. Mas não interessa...



Também tenho estado feliz:

i) descobri coisas novas, entendi que lutar com quem se gosta não é mau, o que é verdadeiramente mau é deixar de lutar com e por aquela da quem gosto;

ii) quando queremos mesmo muito uma coisa acabamos por consegui-la, o problema é quando deixamos de querer aquilo que queriamos (muito!);

iii) que a parvoíce é um belo modo de vida, excepto quando deixamos de dizer parvoíces e passamos a ser só parvos;

iv)que as "coisas" não são tão más/difíceis como achamos que são, nem tão boas/fáceis como gostariamos que fossem; e

v)que posso ser o que quiser.

Entre outras.

Agora tenho que ir preparar o julgamento de amanhã, deixar de sentir a falta dela e perceber que não posso querer perceber tudo, que há coisas que são assim só porque sim. Tenho dito.

Até um dia destes...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Retorno

Boa noite.

Ganhei a guerra. Vou p'ra França. Apaixonei-me.

E parece-me que retornarei mais tarde, que uma retroespectiva de um ano por monossílabos não é coisa que vá bem com a minha pessoa.

Boa noite.