sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Fim de semana

Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!

Animação à fartazana.

Talvez me divirta.

Vou ver se cresço mais um pouco (que metro e 69 é curtinho, eh eh eh!).

Já só faltam dois dias para 2ª feira.

Até já.

Alligators (jacarés) bebés



Esta letra é algo de fabuloso.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Damião Arroz



Este miúdo bufa.

Os Putos

Parecem bandos de pardais à solta...

Até vir a fase em que um qualquer caçador lhes manda com a bela da chumbada (devia ter dito amanda, eu sei... mas o tinto é do caraças, só para não voltar atrás tenho o triplo do trabalho a explicar isto), à semelhança do que acontece quando crescemos.

As responsbilidades e cenas prendem-nos como se de uma armadilha se tratasse, e dão uma volta...

Passamos dum estado de total estado de despreocupação para um mar de cenas que nos preocupam de forma constante. E que nos fazem sentir mal, não nos deixam descansar, nem ser.

Estou frenético, já fumei um porradão de cigarros, não consigo arranjar maneira de me acalmar, e isso está-me a preocupar bastante.

Vou desligar-me, esta terapia não possui, de momento, viabilidade.

Trabalho?

Alguém me consegue explicar o que é a merda do trabalho?

Há uns anos (muitos janos) fazia sentido:

Se querias comer couves e tal, plantavas.

Se querias comer bofes (carnufa), criavas a bicheza e ópois matávazia.

Se querias peixinho do bom, zucas, cá vai disto, vamos à pesca (actividade que o marreco bem aprecia).

Depois começou-se a complicar:

Havia uns que faziam isto, outros aquilo, mas a malta, em comunidade, lá se ia entendendo.

Pumba, eis que aparece um bicho chamado Ford, que escavaca a cena toda com uma teoria maluca chamada "Standartização" (Estandartização para os mais puristas, amantes de neologismos), que diz mais ou menos isto:

Se produzirmos milhares e milhares de coisas (no caso automóveis) iguais, é muito mais fácil produzir de forma massificada, reduzindo os custos, apostando na especialização, fabricando todos os componentes separadamente (sim, quanto mais desintegrado estiver o produto final mais máquinas podemos pôr a produzilas), remetendo o Homem, no processo de fabrico de bens de consumo, para um cantinho ainda mais escuro que o meu, ficando este com um papel residual.

Resultado:

Queres filet mignon, trabalha que nem um parvo para poderes comprá-lo por muito mais do que vale.

Queres comprar casa, endivida-te até aos olhinhos e passa 45 anos a pagá-la.

Queres ter filhos, faz bem as contas, que és capaz de ter que vender um rim para lhes pagar a educação.

Queres descansar, trabalha que isso passa.

E o que me irrrita nem é nenhuma das parvoíces (se bem que verdadeiras) supra descritas, é mesmo o facto de estar cada vez mais convicto de que não há uma relação causa/efeito, um Yin e um Yang, uma qualquer treta kármica que me assegure que todas a merdas com que levas (e as que fazes, porque não?) terão uma contrapartida. Tás mal agora? Isso quer dizer que vais estar bem, eventualmente.

E é a verdade, essa treta não existe.

A justiça poética que vá de p. q. a. p..

E nós, ao trabalho!

Busta no caga!

Hoje o corcunda acordou sobressaltado.

Já passava meia hora da hora de acordar, e, com as notícias radiofónicas como pano de fundo, eis que o marreco desperta.

Às vezes é bem catita acordar atrasadíssimo, não ter tempo para fazer nada, sair de casa sem o cinto (!). E é bem catita porque tudo aquilo que achamos que "temos de fazer" se relativiza, e perde importância face à eventualidade de um gajo chegar tarde ao trabalho e levar nas orelhas, de um qualquer engravatado com a mania que é esperto e espirituoso.

É esse uma das principais falhas de Quasimodo: é um animal perfeitamente inconsciente no que ao decoro e formalidade diz respeito, acha que se ontem saiu às dez da noite, hoje pode entrar as dez e meia ou onze, acha que se trabalha muito, deve receber muito, acha que quando tem razão, deve insistir e lutar por ela, esse tipo de merdas.

Esta inconsciência será, até certo ponto, saudável, e até útil (inclusive para terceiros, que estão sempre a ser encavados porque só "comem e calam", e aqui poderão, pelo menos, entender que não precisa de ser sempre assim), mas não deixa de qualificar o encurvado como uma qualquer ave rara, que caiu no mundo gravatesco e de barba feita por mero acaso.

Tenham um bom dia.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Bom som

Ontem, no início da noite, assisti a um dos melhores concertos dos últimos tempos.

A Senhora chama-se Nneka e canta pra xuxu.

Como não possuo conhecimentos ao nível cibernético (sim, é mesmo preguiça...) de forma a postar um qualquer video do qual conste a referida Senhora e sua música, deixo o link de onde podem sacar o álbum:

http://rapidshare.com/files/.../Nneka_-_No_Longer_At_Ease__2008_.rar

Um grande bem haja

Na friaije da noite

A noite de ontem foi estranha.

Fui assaltado por um turbilhão de emoções e sentimentos que me tiraram o chão debaixo dos pés.

Quasimodo sempre teve dificuldade em lidar com essas coisas, mas agora prepara-se para crescer. Farto de não ser ele o timoneiro (o homem do leme) do barco que o transporta, eis que o corcunda se emancipa: saber dizer o que tem que dizer quando tem que dizer como tem que dizer. Isto numa primeira abordagem, depois passará a fazer. Tudo o que nunca fez.

Foi mais uma noite mal dormida, mais um resquício das assombrações que me escavacam a cabeça desde que me conheço.

Mas está tudo em mim, e, por isso, cabe-me a mim resolver tudo.

Esta merda de crescer é do caraças.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Depois da tempestade.

Vem a bonança, dizem.

Facto é que depois de um gajo estar na merda toda e qualquer melhoria parece uma evolução do catano. Vejamos:

Se peguntarem a um refugiado de guerra se acha que a Segunda Circular é um sítio sossegadinho para morar, a resposta será, em princípio, que sim, que é uma zona agradável, calma.

Se perguntarem ao Jesualdo Ferreira se um empate em casa com o Leixões é bom, concerteza que este anuirá.

Se me preguntarem a mim se hoje é um dia espectacular, dir-vos-ei, de pronto, que não!!!! Não é só por ter tido uns últimos dias de merda que acho que o dia de hoje, se bem que menos merdoso, é espectacular! Porque não é.

Chegamos então à questão essencial: Porque é que a malta tem que ter dias/horas/situações/problemas/dúvidas/pessoas merdosas?

É para dar mais valor ao que se tem de bom?

Ou para ficar contente com menos?

Esta merda de sermos o que somos porque nos comparamos com tudo e todos irrita-me. Mesmo.

Either way, je m'en fou.

Desculpem...

Cuidam, V. Exas, porque existem trampolins à fartazana no Pólo Sul?

Estes instrumentos servem, tão sómente, para o Urso Pular.


Tinha que partilhar isto.

Boa noite

A vocês, que ao meu Cantinho não vêm, desejo-vos uma muito boa noite.

Aqui não somos nós, somos eles.

Cá vivemos fora das nossas vidas.

E aproveitamos para comunicar, um pouco.

Parvoíce é uma estranha forma de vida.

Que celebramos, aqui, hoje, agora.