domingo, 25 de janeiro de 2009

De volta

A cidade da Notre Dame e algo de especial...

Pena nao poder ter comigo tudo o que quero. Mas se assim fosse tambem nao tinha piada nenhuma;

Amanha passeio, a fartazana.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Regresso

Amanhã o Corcunda regressa àquela que é conhecida como a sua cidade natal, Paris da França.

Entre baguettes e mulheres com farta pilosidade na sovaqueira, procurará algo para o futuro, sem olvidar os que cá ficam...

Um grande bem haja

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

El districto se va a dormir solito hoy

Esta música é catita, e dá pica!

Aquela batida mais p'ró fim é baita fixe!

The Postal Service - The district sleeps alone tonight




Xauzito

Boa malha

Hoje, à saída do seu trabalho corcundesco, eis que o bicho depara com esta música do Senhor Leonard Cohen, perdida no meio de uma discografia completa que habitava no fiel leitor de mp3. É das boas...

Gostava de saber quem é a senhora que o acompanha, pois é possuidora de uma voz deveras impressionante.

Queiram desculpar a lamechice do video, mas, acreditem ou não, era o melhorzito...


Leonard Cohen - The Letters




Buona sera

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vinho lilás

Quasimodo gosta muito de vinho, tinto então, uicabom!!!

Esta é a melhor música sobre vinhos que conheço, apesar de nunca ter experimentado vinho lilás...

Lilac Wine - Jeff Buckley

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ausente

El Corcundita tem padecido de alguma ausência, relativamente a muitas coisas, incluindo o seu Cantinho.

Tal facto dever-se-á a uma vivência mais preenchida nos últimos tempos, que se traduz numa correria diária, em que o pensamento tem sido menos frequente, bem como o tempo para o exteriorizar.

De qualquer maneira, hoje cá estou eu. E quero mencionar aqui que hoje/ontem (dia 19) uma das pessoas que melhor me conhece e de quem mais gosto (um pouco à semelhança do fatídico de 15, em termos de importância e "gostanço", todavia menos fatídico...), a Sra. Arlete, celebrou 83 anos.

Há cerca de 30000 dias nasceu essa Senhora, que é das melhores pessoas que conheço, e que é, também, das que melhor me conhece. Já passou por tudo e alguma coisa na vida, e o sorriso e sabedoria com que a enfrenta são algo que me inspira, que me faz relativizar tudo ao extremo, que me convence de que vale a pena andar cá, lutar, ser, para mim e para os outros.

Está velhinha, mas com uma lucidez fulminante, com uma sagacidade que em poucas pessoas presenceei. A ponderação, essa ainda não a adquiri, mas tenho a esperança de algum dia chegar lá.

É torta que nem um anzol, teimosa, mas é das minhas pessoas preferidas, e não quero que se vá embora nunca. É talvez a pessoa que melhor lidou (e sabe lidar) comigo, e o simples facto de imaginar que algum dia não estará cá é algo que assusta. Mas como já estou farto de andar atrás do que não tenho, vou agora viver o que tenho, como se fosse o último dia.

Neste processo que é a vida criou uma família, em que a filha pontifica, e sendo torta também, e teimosa, e impulsiva, acabou por criar, ela também, a sua família: dois moços, um mais comedido e sensato e um mais abrutalhado e emotivo, ambos absolutamente orgulhosos de virem de onde vêm, e das magníficas mulheres que estão na sua génese.

Agora vou chonar, que amanhã a gravata aperta às dez...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Efeméride

Hoje o Corcunda possui alguma melancolia.

Comemorar-se-ia hoje o aniversário de alguém que lhe era próximo, mais, que fazia parte dele.

Nunca soube lidar muito bem com a perda, e a perda dessa pessoa foi a mais violenta que alguma vez experimentei. De repente, tudo o que conhecia deixou de existir, e no lugar desse tudo instalou-se um sufocante vazio, que se bem que menos sufocante, continua vazio, inócuo, latente.

Já tentei lidar com esta coisa mais de mil vezes, e mil vezes cheguei à conclusão de que não há nada para lidar com. Tá feito, aconteceu, e nada do que possa fazer, dizer, pensar vai mudar o que quer que seja. Resta-me conformar-me com isso e tentar não me lembrar que aconteceu (parece contraditório, mas é mesmo assim).

Mariquices à parte, o que mais confusão me faz é estar a esquecer (eu sei que disse que era o que devia fazer, mas neste caso as recordações são tudo o que tenho, e a elas não renuncio): ainda me lembro da cara, do cheiro, de alguns traços da pessoa, mas a voz, essa, já me comecei a esquecer de como era, e receio bem que todas as outras memórias se venham a perder pelo caminho. E isso é algo com que não consigo (digo eu) lidar. Parece que estou a perdê-lo outra vez, e isso é do caralho, uma vez chegou!

Aqui vai uma música que me lembro de ouvir na sua companhia, sei que não é grande homenagem, mas o piqueno cérebro não dá para mais:

Europe - Final Countdown



Agora vou voltar ao trabalho senão estes cabrõezinhos fazem-me ficar aqui até às tantas outra vez.

Para não dizerem que é sempre o mesmo a amochar...



Um bem haja

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

À falta da música certa...

Andei a buscar pela net uma música que ia bem com o último post, chamada "Song for Pessoa", da autoria de uma banda inglesa chamada Drugstore. Como não a encontrei, segue uma música da mesma banda, acompanhada por Thom Yorke.

Drugstore & Thom Yorke - El President




I'm just a man...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pessoa

O Corcunda, apesar de "blogamente" ausente, está vivo e tem passado por umas situações engraçadas.

Longe do bulício a que acabou por se habituar, tem estado mais calmo, mas nem por isso menos activo.

Ontem, em conversa com interlocutor sagaz, trocou impressões sobre a natureza humana e as suas vicissitudes. Um dos epicentros do diálogo prendeu-se com o sentimento (será que é, efectivamente, um sentimento?!) de posse, suas razões e implicações.

Sempre tive alguma dificuldade em "perder" coisas, pessoas. O simples facto de achar que tinha perdido o que quer que fosse fazia-me ficar extremamente agastado, e fazia-me sentir mal. E muitas das vezes só por não ter é que queria. E isso é uma merda.

Se o sentir a falta de alguém/alguma coisa é bom ou mau, não sei, mas creio que o sentir a falta apenas daquilo que não se tem não é bom. Porque se fosse a malta não andava a partir a cabeça por águas passadas.

Acho, sinceramente, que há algo de romântico na posse, mas também sei que essa senhora é responsável por um infindável processo complicativo que ataca as relações interpessoais.

Até que ponto é que é bom sentir a falta?

Até que ponto é que é bonito doer comó cara de alho quando se imagina a pessoa de quem se gosta com outra pessoa?

Até que ponto é que uma pessoa pode/deve ir, no que diz respeito à manutenção dessa posse (e o que pode fazer para a conservar, sem se esticar)?

Até que ponto é que é legítimo querermos alguém só para nós?

Até que ponto é que podemos ser nós e deixar os outros serem eles próprios?

Todas estas questões são de interessante discussão, mas julgo não haver respostas "certas" para qualquer delas. Há pessoas que sentem mais, outras menos. Há pessoas que mostram mais, outras que se escondem. Há pessoas que gostam de viver de uma forma, outras de outra. O facto de as pessoas serem assim ou assado não dá o direito, a quem quer que seja, de as julgar pelo que são e pelo que fazem, pois se todos tivessem os mesmos sentimentos em relação às mesmas coisas isto era uma seca do catano.

Em todas estas divergências julgo que poderemos encontrar a génese da problemática da posse interpessoal. E é também por elas que a malta volta e meia dá com os cornos na parede.

Cá para mim, acho que sentir a falta apenas daquilo que não se tem não é sentir a falta, é querer (não é que querer seja mau, mas não é a mesma coisa). E farto disso estou eu.

Disse-me uma vez um amigo: "Feliz não quem tem o que quer, é quem quer o que tem.". Não posso dizer que concordo plenamente, até porque sou um eterno insatisfeito, mas percebo onde quer chegar: ao mesmo sítio que eu.

Por ora vou ver se consigo dormir, e amanhã (ou não...) retomarei as minhas breves e amadoras disertações sobre a natureza humana.

Boa noite

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Novas

Quando já passou a euforia da passagem de ano, eis que o Corcunda está caminho da plenitude das duas faculdades.

Os últimos dias têm sido pródigos em situações ricas, umas que causam um bem estar danado, outras que custam que nem cornos, mas pelas quais temos que passar.

Estas últimas são algo de extraordinário, porquanto as despedidas são sempre tristes e nostálgicas, mas costumam também ser o início de novas fases, ciclos, realidades, vivências.

Realmente é duro dizer adeus, pôr para trás das costas algo a que pertencemos durante um lapso bastante significativo de tempo, mas é necessário. Sempre tive alguma dificuldade em deixar ir. Parece que tenho pânico de que o que passou alguma vez desapareça, e isso faz-me sentir mal. A este respeito, segue um som bem apropriado:

Nitin Sawhney (voz de Tina Grace) - Letting go



Para terem uma noção do que é a senhora Tina em palco, mando URL para uma versão live desta música: http://www.youtube.com/watch?v=aJjVDswv2aY

Mas já percebi que tenho que deixar ir, e é isso que estou a fazer. Custa, mas é preciso, porque senão vou andar a fritar o resto da vida com tudo aquilo por que passei, eventualidade que inquinará uma vivência plena daquilo por que virei a passar.

Esta coisa de se andar ao sabor do vento é bem gostosa, se o fizer conseguindo não pensar demasiado, como é meu apanágio, melhor ainda.

Nos entretantos, tenho estado a experienciar novas situações (as tais primeiras), daquelas que se quisesse planear não conseguia, de tão improváveis que são, e que me têm feito sentir bem.

Vou ver se consigo manter esta determinação, pois diz o FF (personagem meio amaricada dos Morangos que se tornou [?!] sensação musical junto da criançada) que querer é poder.

E eu quero. Logo, posso.

Cheers

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ah, que me olvidava...

E ontem fiz uma das minhas/da arlete sopas de ervilhas, fui às compras e tive uma noite bem boa.

Um sonzinho para encher chouriço (o post), sem desprimor para a magnífica música e respectiva letra:

Fake plastic trees - Radiohead (acústico)



Cheers

Início de labuta

Após um interregno interrompido por uns míseros dias de labor, eis que o Corcunda regressa à labuta.

O dia passou-se, com intempéries informáticas a acompanhar as meteorológicas a intemperiar, bastante bem.

Estou a gostar disto, parece-me bem.

Jogo da bola a encerrar o horário nobre Marrequiano (empatámos com a Laranja Mecânica, num jogo em que jogámos mais), uma hamburguesa do Burger Ranch (5 euricos ou um menu à borla e mantenho esta merda aqui) e perna esticada no sofá a ver o Dexter.

Agora escrevinho um pouco, mas não por muito tempo.

Last but not the least, gostei de falar com ela.

Boa noite

domingo, 4 de janeiro de 2009

Change of tune

O ano civil mudou. Deslargámos 2008 e abraçámos 2009 como se isso fosse fazer com que seja melhor.

O Corcunda festejou em grande estilo a passagem do ano. Deslocou-se a uma terreola ribatejana sita em local próximo do Cartaxo e lá, na companhia de pessoas das mais variadas naturezas, acolheu de forma relativamente efusiva o novo espectacular período de 365 dias em que a sociedade civil entrou.

Bubeu mines, tinto e um rapazinho de 12 anos chamado Logan, enquanto o Pequeno Saúl (que é agora um jovem informático na casa dos vinte anos, residente em Torres Vedras, contrariando os boatos que alvitravam o seu desparecimento do mundo dos vivos) cantava algo do género "Esfrega o Pito com alho, com alho, com alho".

Acabou por voltar aos tempos de copos em jovem, com valente pluviosidade (de natureza natural e também humana), e valeu-lhe a presença de uma mulher bem engraçada que o fez ver que não é o simples facto de a malta se sentir mal que legitima os referidos sentimentos, há alguns que valem pena, outros que nem por isso, uns que têm razão de ser, outros que aparecem só porque sim. E isso foi bom.

Regressado à Catedral, está decidido a melhorar o ano. Não querendo que seja melhor só porque sim, pugna por um maior controlo do destino que o acompanha. So be it.

Pelo menos agora 'tou com vontade, e já não é nada mau.