Sempre tive uma relação algo conturbada com o dito cujo.
Alturas houve em que ficar calado parecia uma ingrata tarefa. Olhando para trás, havia tantas coisas que não precisavam de ser ditas e que o foram. Tal como haverá outras tantas que nunca se dirão e tinham que o ser.
O silêncio é, cuido eu, um bicho que faz falta, quase um dos aminoácidos essenciais, e sem ele não conseguimos ouvir o que se passa lá fora. Isso é jodido.
Também é verdade que não sou grande ouvinte, mas lá terei que aprender a ser. Se o barulho é muito não percebemos nada do que se passa, deixamos o que importa e o que não importa numa grande salganhada. Foda-se que hoje estou particularmente parvo!
Vou-me calar, para ouvir o que se passa lá fora...
Silent Poets (o video é de ignorar, porquanto aleija ojolhos)
Cheers
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