terça-feira, 30 de dezembro de 2008

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Quasi chega a casa.

Depois de uma noite de loucura, eis que o bicho repousa. Come sushi, sozinho, no conforto da Catedral.

Foram variadas as situações que enfrentou hoje, mas crê tê-lo feito da melhor forma possível.

Após uma saída tardia do bureau o Corcunda decidiu anuir a um convite que lhe havia sido endereçado. Saiu.

Passou por tudo e mais alguma coisa, desde a amiga que há muito não via, passando pela mulher da qual não soube tratar, com uma breve incursão pela miúda que já o fez palpitar e que não o compreendeu, não olvidando a criancinha que agora cresceu, com breves tentativas de contacto com a miúda do mau feitio, a moça que o faz sentir bem e a sua Esmeralda, para acabar a noite a comer peixe cru sozinho.

Não posso dizer que me sinta mal com isso, é extraordinariamente bom sentir-me assente sobre os meus pés, sem "muletas". Sou só eu.

O sushi já não está fabuloso, o arroz já está duro, mas eu estou engraçado, com vontade de fazer qualquer coisa, e isso é bom.

Estou farto de estar parado, de ver as coisas a passar e a lamentar o que não fiz ou podia ter feito doutra forma, por isso decidi não o fazer. Agora vou voltar a ser a criancinha que sentia tudo, sem medo do que daí possa vir. Ou o homem que sempre quis ser, forte, decidido, confiante.

Nem sei bem, só sei que vou ser alguma coisa.

Tenho que ir dormir, que amanhã possuo um despertar algo vespertino (pleonasmo, mas lógico).

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