A distância é do catano!
O Corcunda saíu da infecta babilónia a caminho de cenários mais campestres durante os últimos dias. E o ar puro fez-lhe, como quase sempre, muito bem.
O simples facto de não se encontrar nas imediações do bulício característico das modernas metrópoles é, per se, uma melhoria.
O contacto com uma realidade diferente daquela a que se acostumou é-lhe, aparente ou desejávelmente, extremamente benéfico. A lareira, que não possui na Notre Dâme, é uma melhoria fantástica, o estar a ouvir a bicha a estalar, a levar com os bafos emanados pela mesma e tragar um bom vinho com uma formidável preguiça por companhia...
O facto das horas não importarem, de, de repente, me ver envolto numa despreocupação daquelas que querímos que nunca findassem, é algo que muito me apraz. Nem para o "Zé Carlos" consegui mitigar a existência de uma total desconsideração pela invenção que foi o relógio (precedido, lógicamente, pelo tempo, para não correr o risco de soar incongruente). Estava a bater uma sesta com a adorável preguiça. E das boas.
Um pequeno senão: um fantasminha cujo nome não posso pronunciar (M.... M..!!!!) resolveu aparecer sem ser convidado, só para chatear. Fez das suas, deixou-o algo agastado, mas Quasimodo tem que aprender a lidar com estas merdas, e parece-me que está lograr obter resultados (ou pelo menos estratégias e conhecimentos que permitam alcançá-los). Já passou por bem pior, pensa. E, qual Peter Venkman, acabará eventualmente por o entalar o referido bicho num qualquer sítio de onde não saia.
Mas agora estou de volta, um pouco mais calmo e sorridente.
Esta semana visitarei uma capital regional europeia, apesar de ter a perfeita noção que os laivos de realismo campestre pouco se compadecem com o turbilhão que é Barcelona. E de lá trarei novas, se os dedos e os neurónios e a vontade não me faltarem.
Saudações Corcundescas
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