sábado, 8 de novembro de 2008

Historieta hipotética

Marineide, mocinha de inegáveis virtudes, pôs ao Corcunda, via converseta telefónica estabelecida hoje por volta das 9 e picos de la noche, a seguinte hipótese:

Se eu fosse uma gaja gira, a quem um qualquer badameco tivesse endereçado um convite para jantar, ao qual eu (já na pele da gaja) tivesse respondido com um peremptório "Não!", e o Don Juan viesse ter a minha casa (a da gaja, que era eu), o que é que eu (a gaja, ainda), faria?

a) Perceberia que o bicho, sendo alguém por quem nutrisse (a garina, não eu!) alguma simpatia ou até amizade de alguma monta, entenderia que tal personagem necessitava de falar com a minha pessoa (enquanto gaja) com um carácter algo urgente e, eventualmente, anuiria a tal "convite"; ou

b)Acharia, enquanto gaja, e portantos enquanto ser naturalmente propício a bate-coiros frequentes, que o míudo tinha a mania que era engraçado, e que apesar de não me conhecer (a ela) de forma idónea a possibilitar o desenvolvimento de um qualquer sentimento, que a criança estaria a tentar a sua sorte, à porta errada (a da moça), e instruiria o senhor para ir pregar para outra freguesia que não a minha (dela).

Zás, eis que o Corcunda se revela como excelente conselheiro de situações parvas!

Boa noite

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