O Corcunda é, hoje, possuidor de solidão.
A bicha bate bem forte, mas algo diz ao marreco que é este o caminho para crescer.
O mais engraçado é que nem lhe apetece estar com ninguém em particular, só não estar sozinho. Não é bem verdade, há individuos com que até gostaria de estar, mas não pode.
Por outro lado tem a sensação de que a solidão não se sente por não estar com os outros, mas por estar sempre com ele. É um bicho bem difícil de aturar...
No sofá da Notre-Dâme, Quasimodo observa 22 senhores em calções a correr atrás de uma bola. Não que isso seja a melhor coisa do Mundo, mas é o que se arranja.
Os últimos dias foram algo duros para o inquilino da Ille-Saint-Louis, com muita porcaria na cabeça e poucas coisas que valham a pena. Mas lá está, quanto mais se quer não pensar, mais se pensa, e essa pescadinha de rabo na boca é tramada.
Talvez tenha que sair, daqui. O sítio é sempre o mesmo.
Ou talvez não, porque o que me escavaca a marmita há-de continuar a fazê-lo em todo o lado, logo, não adianta fugir. É preciso que me entenda.
Ou não.
Se possuirem conhecimento sobre algum sítio em conta:
Lobotomia precisa-se.
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