A noite de ontem foi estranha.
Fui assaltado por um turbilhão de emoções e sentimentos que me tiraram o chão debaixo dos pés.
Quasimodo sempre teve dificuldade em lidar com essas coisas, mas agora prepara-se para crescer. Farto de não ser ele o timoneiro (o homem do leme) do barco que o transporta, eis que o corcunda se emancipa: saber dizer o que tem que dizer quando tem que dizer como tem que dizer. Isto numa primeira abordagem, depois passará a fazer. Tudo o que nunca fez.
Foi mais uma noite mal dormida, mais um resquício das assombrações que me escavacam a cabeça desde que me conheço.
Mas está tudo em mim, e, por isso, cabe-me a mim resolver tudo.
Esta merda de crescer é do caraças.
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